30.5.06

Para você

Nessas horas em que a idade não se tem
Em que as esperas ficam guardadas
As vontades se entendem
Procuro no espaço e creio escutar.
Após lê-la em sua medida
Devorando suas estórias
Devaneios e trajetórias
Escrevo e reescrevo torto
Pois penso em você ao passar aqui.
Olho tudo e caio nesses buracos brancos
Seus poemas, meus doces
Entro até não ver a luz de nada
apenas as fontes e lençóis corridos.
Sois sal, maturidade do norte
Quase apenas um corpo de dente
Sorriso presente, beijo quente
Minha oportunidade de beleza.
Então ser eu vão da sensação
Escravo da minha angústia
Acabo meu dia quieto
Pensando carinho.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial