23.7.06

Foda-se !

O que olho em mim ao olhar-me ?
Sinto a roupa quase nova gritar
Rasgando em cima de toda pólvora das guerras
Petroléos ornamentadores das minhas e todas as vontades que são vantagens.
Mundo, lotado de valores e notas que escondem-se nos bolsos quentes
famintos de esperança e de amuletos
O que seria tão secreto assim ?
Meu entendimento do mundo, a educação social
A solução para tudo e toda festa ?
Se o mundo fosse uma absoluta incersão
todos fortes, dentes e cús fora da barabárie que vivemos,
desvalorizariamos as festas e ficaríamos plenos em nossos rituais ?
Se não houver aproveitamento das conversas e pessoas que aqui estão,
a troca de propostas e entendimento da nossa condição, o que haverá ?
Estou fingindo que não é com a gente o tempo todo.
Acabo acreditando em tudo que me empurram e nos absolutos constrastes, senão enlouque-sou.
Coisas de Deus, colonizadores, comunicadores, marketeiros e outros mais espertos que a outra parte
Estamos com o resto daqueles que usam e tem todo o outro resto
Continuar vivo seria permanecer sonhando,
organizando-me dentro dos nossos lençóis ?
Meu protesto infantil não é apenas fuga.. é permanência
Não quero oprimir o discurso e a escrita que busco,
senão, não chegarei e não comunicarei como quero...
Senzala moderna, bunckers, bairros de classe média
Referência de um lugar bom para viver
Aonde tem isso nesse país ?
O atraso pessoal é muito grande, a deseducação é fomentada por tudo
Não há perspectiva avante..
Quem se responsabiliza pelos anos que passaram dessa forma
Irresponsabilidade humana perante a humanidade que se espalha desenfreada
Esperança para conseguir dinheiro ?
Ter uma crinaças para se aumentar o status e a confiabilidade
Que vazio enorme.
Sou apenas eco.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial