5.12.05

Silvia

Silvia veste os mortais
Clara em paz, veste um ser
Vem maré, corta o dedo é
Certeza !!!

Flor de um turvo amor
Ato e ser no breve existir
Essa brisa me inunda
Perfuma.

Atuo parado, chorando, metrando a lacuna do passo que passa,
com o dono do vento, que muda de lado
Vou estar preparado para ver nesse rosto que é novo,
menino, menina que nasce ( lei ).

Canta a toada de festa,
Que hoje pensei...
Reciclando meu corpo, deixando no todo a garoa rosada e corada de cima da ponta do alto, do mais alto
vejo por dentro do medo um arpejo, tijolo de barro, na raça um alento que resta num harto profundo e concreto um dilúvio humano, procede e tá.

Imã de um ser que está
Quando faz queixa é flor
Estando acesa, pólvora
E perdoar

Deixa bem de manhã
Todo o ser repousar
Sou nuvem na varanda
E Conversar

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