26.12.06

Ode à hipótese


Presos aos azulejos das casas
Os sonhos passeiam pelos cômodos
As vezes nos tomam em repentino
Nos entorpecem e adormecemos
Esquecemos o que somos
Deixamos os afazeres sem mundo
Passando a observar nossa vontade
Voamos em nossos rumos

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