24.2.08

Dia de chuva

Apesar de toda chuva
Tudo funcionou..

Os eletrodomésticos não sofreram nenhuma pane
Os fios que corriam sob a água, não triscaram
Havia muita sede para sanar
A parede inchada pela infiltração, permaneceu intacta
Todo o frio que as gotas traziam ao cair das nuvens
Pouco apaziguavam ao se derreteterem nos telhados
Mas todo o colorido que preenchiam, toda fresta que erravam era bonito
Parecia um merecedor da imobilidade
O movimento aéreo que passando mostrava prismas
Ficou inteiro grudado em meu rosto
Desse todo fui passageiro breve
Captei como uma cisterna humana, as emoções que desciam
A música do imenso piano chamado chão
Onde todo o dia tocamos de modos variados
Fomentava o encontro da mais transparente melodia
Precipício de volúpias e carícias
O terreno de proliferação do eco
Meu instrumento batendo as pressas levado pela condição

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial